sexta-feira, 25 de março de 2011

Via sacra suprapartidária pelo Congresso Nacional ...

Por Clara Favilla 

Aqui começou o encontro da saudade!
Antes daquele nababesco almoço com Memélia e Stella no Mesa Brasil, restaurante da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (23), marcamos de nos encontrar no Comitê de Imprensa. E logo vi que  a essa visita seria bem auspiciosa.

Encontrei vaga bem em frente à entrada lateral da Casa, mesmo com uma manifestação da CUT por reajustes de não sei qual categoria (naquele exato momento me dei o direito de não ser jornalista e passar reto) no mesmo percentual dado aos Senadores e Deputados. Pasmem!!!


 "Tropeço" de Memélia no deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP)
Stella já nos esperava no Comitê e logo começamos a caminhada em direção ao restaurante. Primeiro pelo térreo e depois aquela de tatu, pelos subterrâneos, o túnel que nos leva até o Anexo IV, onde fica o Mesa Brasil,  no décimo andar. É preciso chegar, no máximo, às 12h30, pra não pegar filas imensas que fazem a gente desistir de almoçar.

E horário bom para quem está ali a trabalho porque os deputados também almoçam cedo. Depois das duas o clima esquenta nos corredores e Plenário.  Você chegando cedo e garantindo lugar pode depois ficar  ali borboleteando quanto quiser em busca de informações que já te darão a temperatura do dia.



Não narrarei aqui todos os tropeços de Memélia, no caminho até o Mesa Brasil, porque a maioria não foi registrada. Mas essa paradinha para tomar a benção do inesquecível tucano Mário Covas merece alguns minutos. Stella já se preocupa: "Se nossa caminhada continuar assim, vamos ter que enfrentar fila!" Mas deu tudo certo. Chegamos lá e uma mesa nos esperava para um almoço tranquilo e cheio de conversa. (fotos do almoço e do restaurante, no post anterior).


                                         
                                                                          
Na volta do Mesa Brasil , eu e Memélia  observamos que os carpetes do Salão verde foram recentemente trocados. Stella disse que foi pra posse da Dilma.  Mas oficialmente foi para inauguração da nova Legislatura. Pelo que me consta, o carpete não é trocado de quatro em quatro anos e o antigo estava mesmo da cor de burro quando foge.


Observamos também que o Salão Verde conta com uma nova escultura. sobre a qual não encontrei nenhuma referência no local ou via Google.  De longe parece uma borboleta. De perto, uma hélice. Sei lá... Ao fundo os maravilhosos azulejos de Athos Bulcão que também estão com aparência de novos depois da limpeza para a posse de Dilma.


Anjo de Ceschiatti também levou banho restaurador
     
Kassatti mal sabia que íamos arrancar-lhe a paz
Repórter com mão na cabeça: "Será que elas demoram aqui?
                                                                    
Depois de uma meditação no Salão Verde da Câmara, onde tropeçamos com  figurinhas e figurões da Política Nacional, nos despedimos de Stella e rumamos pro Salão Azul  do Senado, onde tudo pareceu-nos igual. Nossos coleguinhas jornalistas continuam com a mesma rotina. Um bolinho de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas à porta da Presidência. Outro, à porta do Plenário e outro perto do Comitê de Imprensa. Muitos, cansados de esperar, sentavam-se no chão.

Demos tiauzinhos e abraços em velhos conhecidos e rumamos até a Agência Senado que funciona, agora, no mezanino do Comitê de Imprensa. Lá  encontramos o amigo Ricardo Kassatti, todo aparamentado, envolvido em arrancar conteúdos dos discursos dos senadores. O nosso querido - que frustração! - nos ofereceu apenas água (porque pedimos) e não o delicioso café grife @coffe_lab_Brasil.  Depois nos acompanhou até o Comitê para novos encontros.


O veterano Tarcísio Holanda, amigo da família Neiva Moreira
                                                    
Memélia e Raquel Ulhôa (Valor Econômico)


Eu, Memélia e Rosa Costa do Estadão
                                                                 
                                                                   
No gabinete da amiga de tantos anos e agora senadora, Ana Amélia Lemos (de rosa), encontramos com a senadora Katia Abreu, que chegou de repente para cumprimentar a aniversariante do dia e brindá-la com artesanato de capim dourado. Kátia acaba de anunciar a saída do DEM e  ida para o PSD, partido do Kassab, prefeito de São Paulo. Ou seja, passa da oposição, para a base do governo. Ô Brasil, meu Brasil brasileiro! Só aqui mesmo!   


                                                   
Depois do nosso encontro com a senadora Ana Amélia, fizemos todo o trajeto de volta para pegar meu carro, estacionado em frente ao Anexo IV da Câmara. Memélia calcula que andamos uns dez quilômetros. Já estávamos trôpegas em nossos saltos. Mas antes, nossa amiga querida que hoje mora nos Estados Unidos, casada  há oito anos com o gringo Frank, fez  uma visita sentimental à liderança do PDT, partido do coração dos velhos políticos Neiva Moreira, tio e pai.    

                
                                                                   
Na liderança do PDT encontramos com os amigos Marcondes (foto acima) e Leite Filho . Todos do Gabinete zoaram com Memélia por ter se rendido ao capitalismo selvagem americano, ao se apresentar no Congresso com uma reluzente  bolsa grife Disney, com laço da Minie e tudo. "O importante é que a bolsa é vermelha", enfatizou a amiga.


                                                                     
Olha só o que encontramos a caminho do estacionamento! Uma organizadíssima manifestação de servidores do Judiciário, os que querem reajuste iguais aos promovidos por Senadores e deputados em causa própria. Olha lá, a polícia protegendo os manifestantes. Nossa o Brasil virou Inglaterra!  Mas, segundo Memélia, os slogans dos cuteiros estavam mais desbotados que as bandeiras e camisetas que usavam.

Depois desse périplo, deixei a amiga no Hospital Brasília, Lago Sul, para  sessão paparico de filha, genro e netinha recém-nascida.
The end

Um comentário:

  1. Clara, parabéns pelo post. Memélia, prazer revê-la.Também adoro bolsa vermelha. Beijos nas duas.

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